Ao
todo, estão sendo estudados e desenvolvidos mais de 60 projetos na área
de transporte metroferroviário. Recursos são provenientes do Governo
Federal, Governos Estaduais e iniciativa privada
Somente 12 das 63 médias e grandes regiões metropolitanas do
país possuem algum tipo de sistema de transporte de passageiros sobre
trilhos. Para mudar esse panorama, nos próximos anos, o governo federal,
governos estaduais e a iniciativa privada investirão mais de R$ 100
bilhões na expansão deste sistema de transporte.
São cerca de 60 projetos sendo estudados e desenvolvidos. Projetos
estes que, em sua maioria, estão incluídos no Programa de aceleração do
Crescimento (PAC 2), PAC da Mobilidade Grandes e Médias Cidades,
projetos voltados para a Copa do Mundo de Futebol e os jogos Olímpicos
de 2016, o Trem de Alta Velocidade (TAV) além de outros projetos
estaduais.
O Brasil tem 15 sistemas urbanos de transporte de passageiros sobre
trilhos, distribuídos em 11 Estados e mais o Distrito Federal. Esses
sistemas são operados por 15 empresas, das quais três são privadas.
Atualmente, o sistema de transporte de passageiros sobre trilhos possui
1.030 km de extensão, divididos em 39 linhas, 493 estações e 716
composições.
Esses números foram revelados na última semana, em Brasília, durante a
divulgação do balanço do transporte metroferroviário, promovido pela
Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos
(ANPTrilhos).
“Já somos 8,5 milhões de passageiros transportados diariamente sobre
trilhos no Brasil. A expectativa é de que o número total de pessoas
transportadas entre 2011/2012, a ser apurado no final do ano, tenha um
acréscimo de 10%”, revela o presidente da ANPTrilhos, Joubert Flores.
Segundo Flores, por meio do PAC da Mobilidade Grandes e Médias
Cidades, serão investidos recursos para garantir a infraestrutura de
transporte público de cidades acima de 250 mil habitantes. “Para as
grandes cidades, na área metroferroviária, 22 projetos já foram
selecionados, dentre os quais: implantação do sistema de metrô nas
cidades de Curitiba e Porto Alegre; ampliação e implantação de novas
linhas em Brasília, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Fortaleza; e a
implantação de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Natal, João Pessoa,
Maceió, Goiânia, Brasília e São Paulo”, declara.
Apesar dos valores divulgados serem significativos, os investimentos
não corresponderam às necessidades da população e nem acompanharam o
crescimento da demanda. Faltam investimentos para a implantação e
expansão dos sistemas, aumento da frota e modernização. Entre 2011 e
2012 também não houve investimentos significativos na acessibilidade do
cidadão.
“É importante que os projetos sejam efetivamente tirados do papel;
defendemos a mudança dessa realidade por meio da conscientização dos
governantes. O momento é propício, já que há vários programas de
investimento para a mobilidade e a infraestrutura do país e o sistema de
transporte sobre trilhos deve estar presente nesse plano”, finaliza o
presidente da ANPTrilhos.
Outros números, bem como os dados completos do setor, podem ser acessados na página da entidade:
www.anptrilhos.org.br
Ter, 25 de Setembro de 2012 11:23
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