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Title: Porto de Santos: gestores alertam para urgência de criar alternativas de acesso
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“O porto de Santos é longe demais?” “Não”, respondeu enfaticamente Guilherme Quintela, presidente da Contrail, empresa operadora de tr...


“O porto de Santos é longe demais?” “Não”, respondeu enfaticamente Guilherme Quintela, presidente da Contrail, empresa operadora de transporte multimodal de contêineres, em painel do segundo e último dia (22/05) de programação do 7º Encontro de Logística e Transportes, evento da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

“Dentre todos os problemas do transporte brasileiro, o acesso ao porto de Santos é o mais emergencial”, afirmou Martin Aron, diretor do Departamento de Infraestrutura (Deinfra) da Fiesp, que coordenou a palestra e provocou a discussão sobre as condições precárias de transportes de cargas no Brasil.

De acordo com os participantes do painel, faltam planejamento e alternativas para desafogar a concentração do fluxo rodoviário – o acesso a Santos é normalmente feito pelo Sistema Anchieta-Imigrantes, projetado para veículos de passeios. “O trecho já construído do Rodoanel foi um grande avanço, mas a finalização dos outros trechos deve ser prioritária”, enfatizou Mauro Salgado, diretor comercial e administrativo da Santos Brasil, empresa de operação de contêineres.

Outro problema grave é o tráfego regional – saturado e em péssimas condições. Laurence Casagrande Lourenço, presidente da Dersa, apresentou detalhadamente o projeto Prestes Maia: um túnel imerso que ligará a margem direita à margem esquerda do porto, visando diminuir o fluxo da balsa, já que a preferência de tráfego no canal é dos navios. “Apenas uma ligação não será suficiente para atender à demanda do canal do estuário de Santos”, alertou Lourenço.

Como alternativa ao transporte rodoviário, Quintela mostrou o projeto já em construção da Contrail, com investimentos em ferrovias de transporte de contêineres para diminuir o tempo e qualificar o transporte de cargas do interior do Estado de São Paulo até o porto de Santos.

“Um terço da carga movimentada no porto de Santos em 2011 foi em contêineres”, informou Mauro Salgado. “E este número vai aumentar porque há uma tendência à ‘conteinerização’ da carga geral no Brasil e no mundo”, completou.



Fonte: FIESP
Publicada em:: 22/05/2012

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