Ao tomar conhecimento desse fato em Pouso Alegre MG, resolvi pesquisar mais sobre o que vem ocorrendo e descobri fatos interessantes que complementam essa reportagem publicada pelo site http://g1.globo.com/mg/sul-de-minas/noticia/2012/04/estacao-ferroviaria-revitalizada-na-decada-de-1990-esta-abandonada.html , alias, o vídeo da reportagem traz o Secretário da Cultura de Pouso Alegre, Senhor Daniel Huhn, afirmando ao reporter da seguinte maneira: "... não é a função da prefeitura fazer a gerência sobre isso e sim do IPHAN que é o Instituto Nacional de Proteção do Patrimônio Cultural...", são palavras do Secretário.
Porém, através do site http://www.pousoalegre.mg.gov.br/287/patrimonio-cultural.aspx que é da própria prefeitura encontra-se publicado:
Patrimônio Cultural
A Seção do Patrimônio Histórico e Cultural faz parte da Secretaria Municipal de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo.
Além de se responsabilizar pelas providências necessárias à preservação do patrimônio cultural do município por meio de ações junto à comunidade, a Seção do Patrimônio Histórico e Cultural promove o apoio ao funcionamento do Conselho Deliberativo do Patrimônio Histórico e Cultural de Pouso Alegre.
BENS TOMBADOS
O Decreto nº 2.348/99, de 06 de abril de 1999 e o Decreto Nº 2.483/2001, de 28 de agosto de 2001, declaram tombados os bens imóveis e integrados como patrimônio histórico do Município.
LISTA DOS BENS TOMBADOS
1- Teatro Municipal
Além de se responsabilizar pelas providências necessárias à preservação do patrimônio cultural do município por meio de ações junto à comunidade, a Seção do Patrimônio Histórico e Cultural promove o apoio ao funcionamento do Conselho Deliberativo do Patrimônio Histórico e Cultural de Pouso Alegre.
BENS TOMBADOS
O Decreto nº 2.348/99, de 06 de abril de 1999 e o Decreto Nº 2.483/2001, de 28 de agosto de 2001, declaram tombados os bens imóveis e integrados como patrimônio histórico do Município.
LISTA DOS BENS TOMBADOS
1- Teatro Municipal
2- Fórum “Orvietto Butti”
3- Obelisco com a imagem de Nossa Senhora Conceição
4- Edifício do Conservatório Estadual de Música “Juscelino Kubitschek de Oliveira”
5- Clube Literário e Recreativo de Pouso Alegre
6- Edifício da Escola Estadual “Monsenhor José Paulino”
7- Edifício do Palácio Episcopal
8- Edifício da Escola Estadual “Dr. José Marques de Oliveira”
9- Casa dos Junqueiras
10- Antiga Estação Ferroviária
11- Fonte Luminosa
12- Circuito da Estrada de Ferro Sapucaí incluindo Edifício da Nova Estação, Maria Fumaça e seus vagões, Ponte de Ferro, trilhos e dormentes e entorno ambiental
3- Obelisco com a imagem de Nossa Senhora Conceição
4- Edifício do Conservatório Estadual de Música “Juscelino Kubitschek de Oliveira”
5- Clube Literário e Recreativo de Pouso Alegre
6- Edifício da Escola Estadual “Monsenhor José Paulino”
7- Edifício do Palácio Episcopal
8- Edifício da Escola Estadual “Dr. José Marques de Oliveira”
9- Casa dos Junqueiras
10- Antiga Estação Ferroviária
11- Fonte Luminosa
12- Circuito da Estrada de Ferro Sapucaí incluindo Edifício da Nova Estação, Maria Fumaça e seus vagões, Ponte de Ferro, trilhos e dormentes e entorno ambiental
13- Bens da Zona Militar contando da Capela Nossa Senhora Aparecida até a antiga caixa d’água de metal e antigo prédio do Colégio Diocesano
14- Estátua do Bandeirante Fernão Dias
15- Catedral Metropolitana
14- Estátua do Bandeirante Fernão Dias
15- Catedral Metropolitana
16- Santuário do Imaculado Coração de Maria
17- Capela de Santa Dorothéa
18- Capela de Santa Terezinha
19- Capela de São Benedito
20-Capela Nossa Senhora de Fátima
21- Igreja de São José “Capela do Pantano”
22- Árvore Grande na Praça da Árvore Grande
23- Lira Pouso-alegrense
24- Capela de Nossa Senhora Aparecida no Faisqueira
17- Capela de Santa Dorothéa
18- Capela de Santa Terezinha
19- Capela de São Benedito
20-Capela Nossa Senhora de Fátima
21- Igreja de São José “Capela do Pantano”
22- Árvore Grande na Praça da Árvore Grande
23- Lira Pouso-alegrense
24- Capela de Nossa Senhora Aparecida no Faisqueira
FUMPACO FUMPAC – Fundo Municipal de Proteção ao Patrimônio Cultural - do Município de Pouso Alegre tem a finalidade de prestar apoio financeiro, em caráter suplementar, a projetos e ações destinadas à promoção, preservação, manutenção e conservação do patrimônio cultural local.
A movimentação e aplicação dos recursos do FUMPAC será de responsabilidade da Secretaria Municipal de Cultura mediante aprovação por parte do Conselho Deliberativo do Patrimônio Histórico e Cultural de Pouso Alegre.
O Projeto de Lei instituindo o FUMPAC foi analisado e aprovado pelo Conselho Deliberativo do Patrimônio Histórico e Cultural de Pouso Alegre na reunião ordinária realizada em 4 de fevereiro de 2009. Foi aprovado pela Câmara Municipal, em votação única, na reunião de 06 de abril último. Tornou-se Lei Nº 4.802/2009, de 8 de abril.
A criação desse Fundo é uma reivindicação antiga das entidades envolvidas com o patrimônio cultural do Município de Pouso Alegre, pois fomenta atividades de valorização e preservação dos bens culturais locais. Os recursos do FUMPAC destinam-se também à capacitação dos recursos humanos dos serviços de apoio à cultura e de pessoas vinculadas à defesa do patrimônio cultural, além de fomentar outras ações de proteção.
Dada a importância da criação do FUMPAC, foi esta uma das primeiras ações do Secretário Municipal de Cultura, Rafael de Camargo Huhn, no tocante à política cultural do Município.
A movimentação e aplicação dos recursos do FUMPAC será de responsabilidade da Secretaria Municipal de Cultura mediante aprovação por parte do Conselho Deliberativo do Patrimônio Histórico e Cultural de Pouso Alegre.
O Projeto de Lei instituindo o FUMPAC foi analisado e aprovado pelo Conselho Deliberativo do Patrimônio Histórico e Cultural de Pouso Alegre na reunião ordinária realizada em 4 de fevereiro de 2009. Foi aprovado pela Câmara Municipal, em votação única, na reunião de 06 de abril último. Tornou-se Lei Nº 4.802/2009, de 8 de abril.
A criação desse Fundo é uma reivindicação antiga das entidades envolvidas com o patrimônio cultural do Município de Pouso Alegre, pois fomenta atividades de valorização e preservação dos bens culturais locais. Os recursos do FUMPAC destinam-se também à capacitação dos recursos humanos dos serviços de apoio à cultura e de pessoas vinculadas à defesa do patrimônio cultural, além de fomentar outras ações de proteção.
Dada a importância da criação do FUMPAC, foi esta uma das primeiras ações do Secretário Municipal de Cultura, Rafael de Camargo Huhn, no tocante à política cultural do Município.
PATRIMÔNIO TOMBADO E REGISTRADO NO IEPHA |
Dos 23 bens protegidos por tombamento pelo Conselho Municipal do Patrimônio Histórico de Pouso Alegre, 13 são registrados no IEPHA (Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artistico de Minas Gerais). Os registros foram feitos em abril de 1999 pelo decreto municipal nº 2349. São eles:
Teatro Municipal
Antiga Estação Ferroviária
Casa dos Junqueiras
Clube Literário e Recreativo
Conservatório de Música JKO
E.E.Dr. José Marques de Oliveira
E. E. Monsenhor José Paulino
Fórum Orvieto Butti
Palácio Episcopal
Obelisco de N. S. Conceição
Fonte Luminosa Independência
Circuito Estrada de Ferro Sapucaí
Estátua Bandeirante Fernão Dias
Teatro Municipal
(Avenida Dr. Lisboa, 205 – Centro)
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Construção em estilo neoclássico, o atual Teatro Municipal de Pouso Alegre já abrigou um cinema, uma loja de móveis, uma rádio e uma cadeia. Suas obras foram iniciadas em 1873, a pedido da Sociedade União e Progresso, sendo o seu construtor de nome desconhecido. Foi inaugurado em 1875 pela Associação Dramática de Pouso Alegre constituída por jovens amantes das artes cênicas que, posteriormente, o doaram ao Município. Durante décadas serviu à Companhias de Óperas e Operetas vindas de São Paulo e aos grupos liderados pelo médico e dramaturgo Dr. Coutinho. Em 1930 foi alugado à Rádio Clube de Pouso Alegre. Em 1940 funcionou como cinema: Cine Íris e Cine Progresso. Em 1960 abrigou, provisoriamente, a cadeia pública e a delegacia regional sob o comando do delegado Eduardo A. Barbosa. Em 1971, suas dependências passaram a ser utilizadas por uma loja de móveis. E, somente em 1978, após reforma, ampliação e modernização de seus equipamentos, retornou às atividades culturais. Foi declarado Patrimônio Histórico de Pouso Alegre e protegido por tombamento pelo decreto nº 2349 de abril de 1999.
Antiga Estação Ferroviária
(Praça Josino de Araújo, s/n - Centro)
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A estação de trem como era conhecida foi uma espécie de referencial para quem cruzava o Centro de Pouso Alegre em direção à Rodovia Fernão Dias, no sentido a São Paulo. Essa história começou em 1887, quando o Governo Mineiro contratou C. Euler Jr. e R. Castro Maia para construir uma estrada de ferro com ponto de partida na estação de Soledade de Minas e terminal em Sapucaí. Para servir ao movimento de passageiros foi construída a Estação de Pouso Alegre. Sem estilo definido, o prédio da estação, nada mais era do que uma construção útil para atender e dar conforto aos passageiros. Possua uma plataforma de embarque, uma sala para o telégrafo, bilheteria, um amplo armazém que abrigava a carga que seria despachada ou recebida, sala de espera e sanitários masculino e feminino. Depois de desativada a ferrovia, o prédio funcionou como armazém. Em 1988 foi reformado e adaptado para abrigar a “Casa da Cultura Menotti Del Picchia”, tendo funcionado ali uma galeria de artes plásticas, a Secretaria Municipal de Cultural e a biblioteca municipal “Prisciliana Duarte de Almeida”. Atualmente o prédio é utilizado como o Centro de Convivência do Idoso. O tombamento da estação ferroviária ocorreu em 1999 com o decreto nº 2349/99.
Casa dos Junqueiras
(Avenida Abreu Lima, 84 – Centro)
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Situado num ponto nobre de Pouso Alegre, o antigo casarão, além da pompa arquitetônica distinta dos padrões clássicos é palco de lendas e contos de rodas de amigos e historiadores da cidade. Entre essas histórias, conta-se que em suas janelas viam-se pessoas de fisionomia fina e bucólica, parecendo personagens tiradas de um quadro. Raramente eram vistas por suas regras de convivência social, discrição familiar ou ainda por razões pessoais que aumentavam o interesse de curiosos. A casa ocupa quase um quarteirão em uma rua central. Na fachada há pinturas que reportam ao leito do Mandu, rio que corta a cidade e era usado por canoeiros que vinham para cá trazendo famílias de imigrantes. Após abrigar, por gerações, os descendentes dos Junqueiras, o casarão se transformou em logradouro do Poder Público Municipal, tendo abrigado, nos anos 90, a sede da Secretaria Municipal de Educação com seus diversos departamentos do setor de ensino. Também já foi utilizado pela Secretaria de Bem Estar Social e pela Fundação Promenor. O tombamento ocorreu em no ano de 1999 através do decreto nº 2349.
Clube Literário e Recreativo
(Praça Senador José Bento, 168 – Centro)
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Referência cultural e artística no Município, o Clube Literário e Recreativo de Pouso Alegre ficou conhecido como o ponto de encontro dos poetas, historiadores e amantes da cultura literária. Foi inaugurado em 7 de abril de 1926 e teve como idealizador e primeiro presidente o Coronel Joaquim Mariano Campos do Amaral. O prédio ainda guarda traços de sua arquitetura quase centenária nos lustres internos, nas escadarias e no salão, que já foi palco de grandes e tradicionais bailes sociais e carnavalescos. O tombamento também ocorreu em abril de 1999 com o decreto nº 2349.
Conservatório Estadual de Música Juscelino Kubitschek de Oliveira
(Rua Francisco Sales, 16 – Centro)
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A história desse patrimônio começa em 1902, com a chegada, a Pouso Alegre, das primeiras Irmãs Vicentinas do Coração de Jesus, ordem religiosa francesa, que fugiam da febre amarela que assolava o Estado de São Paulo, onde residiam. Foram elas as fundadoras do primeiro colégio feminino de Pouso Alegre, o Colégio Santa Dorotéia, instalado, inicialmente, em uma chácara. A construção do prédio na Rua Francisco Sales teve início em 1913. Cinco anos depois acontecia o lançamento da pedra fundamental da obra. A inauguração ocorreu em 1919. Anos mais tarde, em setembro de 1978, o prédio se tornaria o Conservatório de Música da Cidade. Em 1987 o prédio foi destruído por um incêndio. Foi reconstruído e sua reinauguração ocorreu no dia 10 de agosto de 1994. O prédio de estilo neoclássico possui quatro andares, com 3.943 m2 de área construída. Foi tombado pelo Conselho do Patrimônio Histórico pelo decreto nº 2349 de abril de 1999.
Escola Estadual Dr. José Marques de Oliveira
(Rua Bueno Brandão, 220 – Centro)
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Durante décadas, as dependências do Colégio Estadual, como é conhecido, foram utilizadas pelo Seminário Diocesano. O lançamento da pedra fundamental para a construção ocorreu em 29 de dezembro de 1925 e inaugurado em 1927. Em 1969 o Seminário foi transferido para o bairro São Geraldo. Foi então que D. José D’Ângelo Neto, arcebispo de Pouso Alegre, vendeu o prédio, situado à rua Bueno Brandão, à Escola Estadual Dr.José Marques de Oliveira.O prédio de arquitetura eclética ainda conserva em seu interior, logo no hall de entrada, uma escada de madeira feita artesanalmente por carpinteiros italianos. O tombamento ocorreu em abril de 1999 sob o decreto nº 2349.
Escola Estadual Monsenhor José Paulino
Avenida Doutor Lisboa, 323 – Centro)
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Primeira escola construída no Município, a Escola Estadual Monsenhor José Paulino ou “Grupo Escolar de Pouso Alegre”, mantém-se firme, no mesmo prédio, construído no Centro da cidade. Foi criado, por decreto, em 16 de dezembro de 1906, pelo vice presidente do Estado de Minas Gerais Júlio Bueno Brandão. A inauguração ocorreu em 06 de agosto de 1912.O nome do patrono foi escolhido, após a criação da escola, em homenagem aos reverendo “José Paulino de Andrade” que foi vigário e ecônomo de Pouso Alegre e se dedicou fervorasomente à educação. Mesmo depois de passar por reformas, no final da década de 70, a Escola Monsenhor José Paulino mantém sua arquitetura antiga, presente, sobretudo, na estrutura externa. Seu tombamento ocorreu pelo decreto nº 2349 de abril de 1999.
Fórum Orvieto Butti
(Praça Senador José Bento, 02 – Centro)
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Inaugurado em 20 de janeiro de 1923, construído por iniciativa do Senador Eduardo Amaral, o prédio do Fórum de Pouso Alegre tem um aspecto externo que lembra as clássicas construções seculares pela decoração e arquitetura, a união perfeita de estilo e tradição.A planta e construção do prédio são de autoria do engenheiro Mário Gissoni. Suas dependências foram utilizadas, até o ano de 1981, pela Câmara Municipal da cidade. Com arquitetura eclética e o estilo barroco, o Fórum foi tombado como patrimônio histórico em abril de 1999 através do decreto nº 2349.
Palácio Episcopal
(Praça Dom Otávio, 271 – Centro)
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De estilo simples, despojado, primando pela simetria dos detalhes, o Palácio Episcopal foi inaugurado em 10 de agosto de 1922. Custou 85 Contos de Réis. Abrigou bispos e arcebispos que atuaram na diocesa e, mais tarde, Arquidiocese de Pouso Alegre.Seu primeiro habitante foi D. Otávio Chagas de Miranda que autorizou sua construção em substituição à antiga residência e onde funciona hoje o Colégio São José. Construído em meio a um amplo Jardim, ocupa um quarteirão inteiro e nunca foi um espaço aberto à visitação. Residência oficial dos arcebispos de Pouso Alegre, o Palácio Episcopal foi tombado pelo decreto nº 2349 de abril de 1999.
Obelisco de Nossa Senhora da Conceição
(Praça Senador José Bento, s/n – Centro)
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Inaugurado em 08 de dezembro de 1904, na Praça Senador José Bento, em homenagem ao 50º aniversário da Proclamação do Dogma da Imaculada Conceição, o Obelisco também simboliza toda uma geração de jovens pousoalegrenses apaixonados. Foi ali, sob a proteção da Santa “Nossa Senhora dos Namorados”, que muitos casais se conheceram. E mesmo com o tempo que acabou desgastando a imagem, ela permanece, em meio ao progresso, Abençoando aqueles que buscam a sua proteção. Data do tombamento: abril/99, decreto nº 2349.
Fonte Luminosa Independência
(Pça Senador José Bento, s/nº - Centro)
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Construída em 1935, na gestão do então prefeito Dr. José de Paiva Coutinho, a fonte luminosa foi projetada e idealizada por Antônio Correa Beraldo. Antes, em seu lugar, havia um chafariz. Conta a história que o Chefe do Executivo da época permitiu o projeto com uma condição: caso desse certo, seria doada ao Município, mas se não funcionasse, seu idealizador reconstruiria o chafariz. Sua inauguração ocorreu em 09 de setembro de 1935. Desde a década de 30 a fonte integra o cenário sócio cultural e artístico de Pouso Alegre, passando por longos períodos de desativação. A fonte funciona, até hoje, impulsionada por uma engrenagem totalmente artesanal. É um pedaço expressivo da história que encanta o povo com suas luzes multicoloridas. Data do tombamento: abril/99, decreto nº 2349.
Circuito Estrada de Ferro Sapucaí
(Maria Fumaça, Vagões, Trilhos, Dormentes, Nova Estação, Ponte de Ferro) - BR 459
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Datada de 1895, a chegada da ferrovia a Pouso Alegre trouxe para o Município o progresso que também se seguia pelo resto do país. Durante 60 anos, até por volta de 1955, a cidade deconhecia outro meio de transporte. Desde a abertura da Rodovia Fernão Dias, na década de 60, o transporte ferroviário perdeu força e seus 268 quilômetros entre as cidades de Soledade, em Minas Gerais, e Sapucaí, em São Paulo não representam mais o alvorecer discreto, deixadao a cada parada ou o apito do velho trem de ferro. Em 1986, um pequeno grupo de pessoas, entou ressuscitar a tradição, quase esquecida da Maria Fumaça. Na época haviam poucos resquícios dos trilhos, mas a Associação Pró Ferrovia, através de um abaixo assinado com 20 mio assinaturas, essa parte da memória da cidade. Mas apesar dessas manifestações, em 1987 os trilhos foram retirados. Em 1989, a Associação conseguiu manter um trecho de três quilômetros indo do Km 174 ao Km 177, nas proximidades do entroncamento que liga a BR 359 à Rodovia Fernão Dias. Iniciou-se, então, a recuperação e reinstalação dos trilhos. Em 97 a prefeitura adquiriu oito mil dormentes, fornecendo mão de obra, além de intervir nas negociações com a Superintendência de Rede Ferroviária Federal, resultando na doação de 4 vagões (3 de passageiros e um vagão restaurante) e uma locomotiva. Data do tombamento: abril/99, decreto nº 2349.
Escultura do Bandeirante Fernão Dias
(Rodovia Fernão Dias)
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Com aproximadamente 20 metros de altura, a estátua foi toda esculpida em granito por um artista carioca de nome desconhecido. Duas carretas transportaram a estátua dividida em três partes (cabeça, tronco, membros) de Parada de Lucas, RJ, para Pouso Alegre.Ela foi erguida em 1962 na Rodovia que leva o nome do Bandeirante. Apelidada de “bonecão” pelos operários, engenheiros e chefes do DNER, na época, a imagem é vista por quem chega ao Trevo da Fernão Dias com o olhar voltado para o horizonte à procura de esmeraldas, caracterizando a personalidade daquele que ficou conhecido com “indomável senhor das esmeraldas”. Data do tombamento: abril/99, decreto nº 2349.
OUTROS BENS PROTEGIDOS POR TOMBAMENTO |
Pouso Alegre ainda possui outros 10 bens tombados pelo Conselho Municipal do Patrimônio Histórico, mas não são registrados no IEPHA (Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais).
São eles:
Catedral Metropolitana do Bom Jesus
Santuário do Imaculado Coração de Maria
Capela de Santa Dorothéa
Capela de Santa Terezinha
Capela de São Benedito
Capela de Nossa Senhora de Fátima
Bens da Zona Militar (Capela de Nossa Senhora Aparecida e caixa d’água de metal)
Igreja de São José
Lira Pousoalegrense
Árvore Grande
Catedral Metropolitana do Bom Jesus
(Praça Senador José Bento, s/nº - Centro)
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No local onde hoje se encontra a Catedral houve duas edificações religiosas: a antiga Capela do Senhor Bom Jesus, inaugurada em 1802 e demolida em meados do século XIX e outra matriz de estilo neoclássico inaugurada em 21 de novembro de 1857 pelo pároco Barnabé José Teixeira de Andrade.Na década de 30, ergueu-se no lugar uma nova Catedral com arquitetura eclética neogótica. A Catedral Arquidiocesana é um dos principais símbolos arquitetônicos da cidade. Em 1960, por ato da Santa Sé, a Diocese passa a Arquidiciose, sendo nomeado o Bispo Dom José Dangelo Neto, natural de São João Del Rei, como primeiro arcebispo. A primeira missa em uma das partes já construídas da igreja aconteceu no dia 06 de abril de 1952 e foi celebrada por Monsenhor Octaviano Lamanéres. A cerimônia oficial para Sagração e benção da nova Catedral ocorreu em 1980.
Santuário do Imaculado Coração de Maria
(Rua Bueno Brandão, 485 – Centro)
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O início da construção do Santuário do Imaculado Coração de Maria ocorreu no dia 04 de janeiro de 1903 quando foi lançada a pedra fundamental pelos missionários do Imaculado Coração de Maria padres José Domingo, Francisco Ozamis e Raimundo Torres e Irmão Gabriel Mayor.A inauguração do templo aconteceu no dia 07 de dezembro de 1905 e a primeira missa foi celebrada pelo Padre Manuel Martin que sucedeu o iniciador das obras Padre José Domingo.
Capela de Santa Dorothéa
(Rua Francisco Sales, s/nº - Centro)
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A Capela de Santa Dorothéa teve sua pedra fundamental lançada em 1922. A solenidade de inauguração aconteceu em 07 de outubro de 1926. A Capela fazia parte do Instituto Santa Dorothéa que, naquela época, funcionava onde hoje se localiza o Conservatório de Música JKO. As obras das educadoras de Santa Dorothéa em Pouso Alegre duraram 67 anos. A pedido do arcebispo Dom João Bergese a Capela passou por uma reforma em 1994, obra realizada pela Associação das antigas alunas do Colégio Santa Dorothéa.
Capela de Santa Therezinha
(Rua Afonso Pena, 304 – Centro)
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A cerimônia de lançamento da pedra fundamental do “Pequeno Santuário de Santa Terezinha” ocorreu em 30 de setembro de 1932. A inauguração ocorreu no dia 1º de outubro de 1933. A capela reproduz em miniatura a Igreja de Lisieux, na França, onde Santa Therezinha viveu e morreu. A idéia foi do tenor Camargo, da ópera Cômica de Paris, que tinha a intenção de construir esta capela na fazenda de sua família. Ele acabou aceitando que o pequeno Santuário fosse construído junto à Escola Doméstica de Pouso Alegre, em proporções maiores do que havia se pensado anteriormente. Todas as imagens foram trazidas da Europa. A construção, em estilo romano, foi confiada ao arquiteto Otto Piffer. Desde fevereiro de 1951, a Capela está sob a direção das Irmãs Missionárias de Jesus Crucificado. Em 21 de agosto de 1998, as irmãs receberam uma urna com as relíquias de Santa Therezinha.
Capela de São Benedito
(Pça João Pinheiro, s/nº - Centro)
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Foi a quarta capela construída a partir de um movimento pela reconstrução da tradicional capela dos negros. A construção começou no início do século XX. Em 1943, ela passou a ser zelada pelas Irmãs Carmelitas em lugar da Irmandade de São Benedito dos Pretos.Com a partida das Carmelitas em 1957, a Capela ficou um pouco abandonada, mas em 1981 passou por reparos sob a jurisdição da Paróquia do Coração de Maria.
Capela de Nossa Senhora de Fátima
(Pça de N. S. Fátima, s/nº - Fátima I)
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Esta história remonta os anos 50 quando a imagem da Virgem Peregrina de Fátima veio da Itália em visita ao Brasil, atravessando vários Estados e cidades. Quando a Virgem chegou ao Município de Campanha, a comunidade de Pouso Alegre queria homenageá-la. O então vigário Monsenhor Otaviano Lamanéres e o médico Jésus Pires Ribeiro e outros intercederam para que a imagem fosse trazida para Pouso Alegre. A imagem permaneceu em terras manduanas por algumas horas, visitou a catedral e o antigo Carmelo que na época funciona na Praça João Pinheiro. Após a visita, o Monsenhor teve a idéia de erguer uma capela em sua homenagem. O terreno de 7.000 m2 foi doado pelos pousoalegrenses Porfírio Ribeiro de Andrade, Ivo Guersoni e José Dutra de Faria. A primeira capelinha foi construída em 1953. Paralela a ela foi erguida a atual Capela de Nossa senhora de Fátima, construção que teve início em 10 de setembro de 1961. A missa de inauguração ocorreu em 12 de maio de 1963.
Bens da Zona Militar
(Área Militar)
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Capela Nossa Senhora Aparecida: Situada em terrenos do Regimento, atende à assistência religiosa de todo os militares. Foi consagrada a Nossa senhora Aparecida, Padroeira do Brasil
Caixa D’água: Construída em 1922 pela Chicago Bridge e Iron Works Builders, tem capacidade para 700.000 litros de água.
Igreja de São José “Capela do Pantano
(Pça Dom Otávio, s/nº - Dist. Pantano São José)
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Árvore Grande
(Pça da Árvore Grande)
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A árvore grande da espécie copaíba é mais antiga que o próprio bairro que leva o seu nome. São mais de cem anos. O local serve como local de lazer para os moradores locais e bairros circunvizinhos.
Lira Pousoalegrense |
Fontes: Secretaria Municipal de Cultura
Conselho Municipal do Patrimônio Histórico e Cultural de Pouso Alegre
Última atualização (Sáb, 07 de Janeiro de 2012 01:20)
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