17/05/2012 - Folha de S.Paulo
A Alstom Brasil começou a produzir na unidade industrial da Lapa, em São Paulo, os trens vendidos para o metrô da cidade de Chennai, capital do Estado de Tamil Nadu, no extremo sul da Índia.
O contrato, cujo valor é de 234 milhões, prevê a montagem de 168 carros, ou 42 trens. Trinta e seis carros, ou nove trens, serão fabricados em São Paulo, até o início da produção na fábrica da Índia. A fábrica brasileira será modelo para a indiana.
O projeto da Alstom pode ganhar novo fôlego com a mudança do câmbio. Segundo o presidente da empresa, Philippe Delleur, o fortalecimento do dólar deve ajudar o setor industrial brasileiro.
Não ficamos especulando com o dólar, não é algo para uma empresa industrial. Olhamos os contratos no mundo, e então vamos disputá-los. Mas, claro, ter um câmbio mais equilibrado é bom para a base industrial do Brasil, diz Delleur.
O executivo reafirmou o plano da Alstom de disputar o TAV (Trem de Alta Velocidade), que ligará Campinas, São Paulo e Rio.
A previsão inicial do governo era a de publicar o edital para a escolha do fornecedor da tecnologia e do operadora até o fim deste ano.
A licitação para a obra estava prevista para 2013.
A Alstom confirmou conversas com operadores nacionais ligados a empresas como Odebrecht, Camargo Corrêa e CCR. A empresa poderá ser sócia, mas quer a operadora francesa SNCF (Société Nationale des Chemins de fer Français) no consórcio.
Resultados
Embora a operação latino-americana seja ainda modesta nos resultados mundiais, Delleur mostra otimismo com os investimentos em infraestrutura.
No exercício fiscal, fechado em 31 de março, a operação brasileira contribuiu com R$ 2 bilhões em novas encomendas e com R$ 2,6 bilhões em vendas. Energia liderou os negócios.
No ano anterior, as encomendas chegaram a R$ 3 bilhões, mesmo patamar das vendas, que foram turbinadas pelo projeto da usina hidrelétrica de Belo Monte, em construção no Pará.
Com 30% do mercado de turbinas hidrelétricas, o grupo tem como foco de aquisições a área de energias renováveis. A grande aposta da Alstom agora é o mercado brasileiro de energia eólica.
A fábrica, recém inaugurada em Camaçari (BA), obteve três contratos. Tem capacidade para montar 300 MW por ano em aerogeradores.Esse é um mercado que explodiu no Brasil em três anos. Em leilões, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) já contratou mais de 7 mil MW e energia eólica.
Com a redução dos custos, esse fonte de energia já compete em igualdade com os projetos termelétricos.
A Alstom Brasil começou a produzir na unidade industrial da Lapa, em São Paulo, os trens vendidos para o metrô da cidade de Chennai, capital do Estado de Tamil Nadu, no extremo sul da Índia.
O contrato, cujo valor é de 234 milhões, prevê a montagem de 168 carros, ou 42 trens. Trinta e seis carros, ou nove trens, serão fabricados em São Paulo, até o início da produção na fábrica da Índia. A fábrica brasileira será modelo para a indiana.
O projeto da Alstom pode ganhar novo fôlego com a mudança do câmbio. Segundo o presidente da empresa, Philippe Delleur, o fortalecimento do dólar deve ajudar o setor industrial brasileiro.
Não ficamos especulando com o dólar, não é algo para uma empresa industrial. Olhamos os contratos no mundo, e então vamos disputá-los. Mas, claro, ter um câmbio mais equilibrado é bom para a base industrial do Brasil, diz Delleur.
O executivo reafirmou o plano da Alstom de disputar o TAV (Trem de Alta Velocidade), que ligará Campinas, São Paulo e Rio.
A previsão inicial do governo era a de publicar o edital para a escolha do fornecedor da tecnologia e do operadora até o fim deste ano.
A licitação para a obra estava prevista para 2013.
A Alstom confirmou conversas com operadores nacionais ligados a empresas como Odebrecht, Camargo Corrêa e CCR. A empresa poderá ser sócia, mas quer a operadora francesa SNCF (Société Nationale des Chemins de fer Français) no consórcio.
Resultados
Embora a operação latino-americana seja ainda modesta nos resultados mundiais, Delleur mostra otimismo com os investimentos em infraestrutura.
No exercício fiscal, fechado em 31 de março, a operação brasileira contribuiu com R$ 2 bilhões em novas encomendas e com R$ 2,6 bilhões em vendas. Energia liderou os negócios.
No ano anterior, as encomendas chegaram a R$ 3 bilhões, mesmo patamar das vendas, que foram turbinadas pelo projeto da usina hidrelétrica de Belo Monte, em construção no Pará.
Com 30% do mercado de turbinas hidrelétricas, o grupo tem como foco de aquisições a área de energias renováveis. A grande aposta da Alstom agora é o mercado brasileiro de energia eólica.
A fábrica, recém inaugurada em Camaçari (BA), obteve três contratos. Tem capacidade para montar 300 MW por ano em aerogeradores.Esse é um mercado que explodiu no Brasil em três anos. Em leilões, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) já contratou mais de 7 mil MW e energia eólica.
Com a redução dos custos, esse fonte de energia já compete em igualdade com os projetos termelétricos.
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