15/02/2011 - Agora RS
O pontapé inicial para a implantação de uma linha de trens de passageiros entre os municípios de Rio Grande e Pelotas pode estar mais próximo. A notícia ganha corpo com o anúncio de uma reunião no Ministério dos Transportes, em Brasília, para discutir o assunto.
Um dos sócios do Grupo Engevix, o engenheiro Gérson Almada, em reunião com o deputado federal gaúcho Fernando Marroni (PT-RS), na última segunda-feira, confirmou o interesse do grupo em investir no projeto.
A partir do interesse da Engevix em investir na proposta que beneficiará a região, Marroni e o diretor-presidente da Empresa Trens Urbanos S.A (Trensurb), Marco Arildo Cunha, deverão reunir-se com o ministro Alfredo Nascimento.
A proposta é que o encontro com o Ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, seja realizado até o final desta semana. O objetivo é solicitar a liberação dos recursos necessários para a realização do estudo de viabilidade técnica da implantação do trem urbano entre as duas cidades.
O grupo Engevix é responsável pela construção de oito cascos para plataformas de petróleo no dique seco em Rio Grande, que representarão um investimento total de R$ 3,5 bilhões.
De acordo com Marroni, a Trensurb já tem em andamento estudos referentes ao trem regional da Serra e do trem urbano entre Londrina e Maringá (PR) e já deveria ser feito o mesmo levantamento no trecho Pelotas-Rio Grande. No entanto, os recursos para esta etapa acabaram não sendo liberados e é isso que pretendem buscar junto ao Ministério dos Transportes.
"O trem urbano tem tudo para ser o transporte mais seguro, rápido e barato para a população que diariamente se desloca nessa metrópole bipolar de Pelotas e Rio Grande", argumenta o deputado.
Conforme avaliação do diretor da Trensurb dentre os três trechos analisados, Pelotas-Rio Grande é o que apresenta maior viabilidade de ser executado devido o aglomerado populacional das duas cidades. A densidade populacional aliada ao intenso trânsito de pessoas entre as duas cidades e os pesados investimentos feitos no Polo Naval do Rio Grande são os principais trunfos de Marroni e Nascimento para convencer o ministro Nascimento a liberar a verba para a realização do estudo.
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