FONTE :JORNAL DE LAVRAS
Matéria que acreditamos ser de um amante ferroviarista, Eduardo Cicarelli.
Uma data que deveria ser comemorada: o aniversário dos prédios da Oficina da Estrada de Ferro Oeste de Minas, na Zona Norte da cidade.
Prédios abandonados das oficinas da EFOM. Abaixo, destaque da dimensão da estrutura de um dos galpões . Fotos: Jornal de Lavras
No dia 2, quarta-feira, estará fazendo 94 anos que os prédios das oficinas da Estrada de Ferro Oeste de Minas (EFOM) foram inaugurados. Seria motivo de festa se aquelas imponentes estruturas físicas estivessem sendo usadas para alguma coisa. O que vemos hoje é a degradação de um patrimônio público.
Os prédios foram inaugurados depois da interferência do engenheiro Agostinho de Castro Porto, diretor da Estrada de Ferro Oeste de Minas, que solicitou ao presidente Wenceslau Braz, a continuação das obras dos galpões da EFOM, paralisadas por falta de verbas. Na tarde do dia 2 de março de 1917 os prédios foram inaugurados com muita festa em Lavras.
O que vemos hoje são prédios que servem para abrigar mendigos, drogadas e esconderijo de marginais. A tentativa de reaver aqueles prédios para o município, já que o terreno foi doado pelo povo de Lavras para a construção, é antiga; a luta teve início ainda na administração do ex-prefeito Carlos Alberto Pereira. Depois disso, a prefeita Jussara Menicucci, em seus dois mandatos, vem dando continuidade à luta.
São cinco galpões que poderiam estar abrigando uma escola profissionalizante, eventos, exposições industriais, um teatro municipal, um museu e outros.
Enquanto isso, a Zona Norte sofre com a estagnação provocada pela linha férrea, com a degradação dos prédios, com o gargalo no trânsito provocado pelo pontilhão estreito, que dificulta o acesso dos automóveis.
OBS DO CFVV:
O mais intrigante de tudo é que o terreno onde estão os prédios abandonados, estão como operacionais e por conssequencia os prédios e tudo que estão dentro...
Sendo assim a Operadora cometeu crime de abandono para com o patrimônio da RFFSA. Ela consentiu que tudo fosse roubado, pilhado, desmontado, retalhado, quebrado, queimado e isto tudo diante dos seus olhares... Uma vez que a FCA- Ferrovia Centro Atlântica construiu fora do compléxo, um novo barrancão para autos de linha. O que também julgamos absurdo, pois as construções locais eram as melhores, possuiam todos os equipamentos necessários para manutenção, construção e pintura de vagões e carros de passageiros. O que será de verdade que motivou a empresa a virar as costas para construções tão belas e tão produtivas e por tantos anos? O que realmente motivou este abandono de tantos equipamentos em seu interior? Maldade, falta de experiecia ou incompetência por nao ser uma empresa especificamente ferroviária?
Não sabemos e provavelmente não saberemos sem a intereferência de alguma autoridade federal ou estadual.
Aguardamos a senbilização por partes das procuradorias, no sentido que intercedam em favor destas cidades quais sofrem com estes problemas. Se não fizermos cumprir a lei e punirmos os culpados pelo mal que fizeram tenha sido voluntairio ou propositalmente, nada sobrará!
OBS DO CFVV:
O mais intrigante de tudo é que o terreno onde estão os prédios abandonados, estão como operacionais e por conssequencia os prédios e tudo que estão dentro...
Sendo assim a Operadora cometeu crime de abandono para com o patrimônio da RFFSA. Ela consentiu que tudo fosse roubado, pilhado, desmontado, retalhado, quebrado, queimado e isto tudo diante dos seus olhares... Uma vez que a FCA- Ferrovia Centro Atlântica construiu fora do compléxo, um novo barrancão para autos de linha. O que também julgamos absurdo, pois as construções locais eram as melhores, possuiam todos os equipamentos necessários para manutenção, construção e pintura de vagões e carros de passageiros. O que será de verdade que motivou a empresa a virar as costas para construções tão belas e tão produtivas e por tantos anos? O que realmente motivou este abandono de tantos equipamentos em seu interior? Maldade, falta de experiecia ou incompetência por nao ser uma empresa especificamente ferroviária?
Não sabemos e provavelmente não saberemos sem a intereferência de alguma autoridade federal ou estadual.
Aguardamos a senbilização por partes das procuradorias, no sentido que intercedam em favor destas cidades quais sofrem com estes problemas. Se não fizermos cumprir a lei e punirmos os culpados pelo mal que fizeram tenha sido voluntairio ou propositalmente, nada sobrará!
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