17/06/2012 - G1
O 5º Encontro de Ferromodelismo em São Carlos (SP) atraiu, neste sábado (16) e domingo (17), um público aproximado de oito mil pessoas à Estação Cultura, local onde o evento foi realizado.
A exposição reuniu 26 maquetes de colecionadores e admiradores de trens elétricos das regiões de São Carlos, Araraquara, Bebedouro e Leme. Ferromodelista há 20 anos, o são-carlense Sérgio Ricardo Neruda, de 37 anos, diz que a paixão pelas miniaturas vem desde criança.
“Sempre gostei da ferrovia. Comecei a montar a minha maquete há dois anos, mas ainda não acabei. Ela é uma réplica da estação de São Carlos, retratando o passado e o presente. Por isso sempre mesclo composições antigas e atuais”, explicou ele, que já investiu cerca de R$ 10 mil no hobby.
“Isto também é o nosso foco, porque a criança que começa a mexer com o ferromodelismo agrega geografia, matemática, noções de elétrica e eletrônica. Então é uma criança que vai pesquisar história, foto antiga e começa a ter outra visão das coisas, inclusive do patrimônio público”, diz Ocimar Prata Vieira, presidente do Grupo São-carlense de Ferromodelismo (Gruscfer).
Segundo Vieira, a ideia do evento é resgatar a memória da ferrovia tanto da cidade, quanto do Estado e também do Brasil.
“É um enorme prazer organizar tudo isso e ver o semblante das pessoas. Às vezes, uma criança, até mesmo um adulto, um idoso que já trabalhou na ferrovia, eles param, olham, pensam, você vê que a fisionomia muda quando ela está na frente do nosso trabalho e isso nos deixa muito felizes”, ressalta.
Público variado
O evento atraiu um público de várias idades. E teve gente que veio de longe. O jornalista Eduardo Esteves, de 46 anos, mora em Brotas (SP) e foi a São Carlos só para levar o filho, Matheus.
“Estou achando legal. Gosto muito de trens e tenho vários em casa. Só não tenho maquete, mas quero uma bem grande”, disse o menino de cinco anos.
O pai diz que a paixão do filho por trens começou aos três anos, quando ele ganhou um de presente da avó. “Você pode dar qualquer tipo de brinquedo, mas ele quer trem. Hoje ele deve ter uns 150. Se perguntar a ele qual será sua profissão quando crescer, ele dirá: maquinista. Eu e a minha esposa o incentivamos”, contou Esteves.
O motoboy André Pedro Menezes, de 42 anos, mora no bairro de Pirituba, na zona oeste de São Paulo, e estava em São Carlos na manhã deste domingo com a mulher e o filho para visitar a exposição pela primeira vez.
“Estou viajando no tempo. Meu avô era ferroviário e eu tive o prazer de viajar de trem algumas vezes pelo interior de São Paulo. Gostei muito do evento e achei perfeita a qualidade das maquetes”, disse.
Veja fotos de modelos de locomotivas
O 5º Encontro de Ferromodelismo em São Carlos (SP) atraiu, neste sábado (16) e domingo (17), um público aproximado de oito mil pessoas à Estação Cultura, local onde o evento foi realizado.
A exposição reuniu 26 maquetes de colecionadores e admiradores de trens elétricos das regiões de São Carlos, Araraquara, Bebedouro e Leme. Ferromodelista há 20 anos, o são-carlense Sérgio Ricardo Neruda, de 37 anos, diz que a paixão pelas miniaturas vem desde criança.
“Sempre gostei da ferrovia. Comecei a montar a minha maquete há dois anos, mas ainda não acabei. Ela é uma réplica da estação de São Carlos, retratando o passado e o presente. Por isso sempre mesclo composições antigas e atuais”, explicou ele, que já investiu cerca de R$ 10 mil no hobby.
“Isto também é o nosso foco, porque a criança que começa a mexer com o ferromodelismo agrega geografia, matemática, noções de elétrica e eletrônica. Então é uma criança que vai pesquisar história, foto antiga e começa a ter outra visão das coisas, inclusive do patrimônio público”, diz Ocimar Prata Vieira, presidente do Grupo São-carlense de Ferromodelismo (Gruscfer).
Segundo Vieira, a ideia do evento é resgatar a memória da ferrovia tanto da cidade, quanto do Estado e também do Brasil.
“É um enorme prazer organizar tudo isso e ver o semblante das pessoas. Às vezes, uma criança, até mesmo um adulto, um idoso que já trabalhou na ferrovia, eles param, olham, pensam, você vê que a fisionomia muda quando ela está na frente do nosso trabalho e isso nos deixa muito felizes”, ressalta.
Público variado
O evento atraiu um público de várias idades. E teve gente que veio de longe. O jornalista Eduardo Esteves, de 46 anos, mora em Brotas (SP) e foi a São Carlos só para levar o filho, Matheus.
“Estou achando legal. Gosto muito de trens e tenho vários em casa. Só não tenho maquete, mas quero uma bem grande”, disse o menino de cinco anos.
O pai diz que a paixão do filho por trens começou aos três anos, quando ele ganhou um de presente da avó. “Você pode dar qualquer tipo de brinquedo, mas ele quer trem. Hoje ele deve ter uns 150. Se perguntar a ele qual será sua profissão quando crescer, ele dirá: maquinista. Eu e a minha esposa o incentivamos”, contou Esteves.
O motoboy André Pedro Menezes, de 42 anos, mora no bairro de Pirituba, na zona oeste de São Paulo, e estava em São Carlos na manhã deste domingo com a mulher e o filho para visitar a exposição pela primeira vez.
“Estou viajando no tempo. Meu avô era ferroviário e eu tive o prazer de viajar de trem algumas vezes pelo interior de São Paulo. Gostei muito do evento e achei perfeita a qualidade das maquetes”, disse.
Veja fotos de modelos de locomotivas
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