27/06/2012 - Folha de S.Paulo
O governador de Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB), assinou carta de intenção com o Banco de Desenvolvimento da China (CDB, na sigla em inglês) para construir uma ferrovia de Cuiabá a Santarém (PA).
O projeto prevê a construção de uma linha férrea paralela à BR-163, que liga as mesmas cidades e está sendo pavimentada. O trajeto é de cerca de 1.800 quilômetros.
Segundo o governo de Mato Grosso, o banco se comprometeu a emprestar US$ 10 bilhões. Em contrapartida, produtos e serviços terão de ser importados da China.
O próximo passo é um estudo de viabilidade do projeto. Ao menos duas empresas estão envolvidas --a ATI, uma holding de Hong Kong, e a estatal Empresa de Engenharia Ferroviária da China (Crec, na sigla em inglês).
Apesar do projeto ainda embrionário, o governo mato-grossense prevê que a obra fique pronta em cinco anos.
A viagem da comitiva a Pequim foi precedida de reuniões no Brasil nos últimos meses. Em uma deles, em setembro, Barbosa viajou de carro com representantes da Crec de Cuiabá a Santarém.
Liberação
"A ferrovia é a carta de alforria para os produtores de Mato Grosso", afirmou Carlos Fávaro, presidente da Aprosoja, que reúne aproximadamente 5.000 sojicultores. Ele integra a comitiva em Pequim.
Fávaro afirma que a BR-163 "já está nascendo estrangulada" em razão das poucas opções para o escoamento da safra.
O sojicultor afirma que o transporte do meio-norte do Estado até o porto de Santos custa entre US$ 100 e US$ 120 por tonelada. Esse valor cai para US$ 50 a US$ 60 com o escoamento via Santarém.
Caso o empréstimo se confirme, será o maior dado pela CDB ao Brasil, empatado com os US$ 10 bilhões concedidos à Petrobras em 2009.
O banco deve inaugurar escritório no Rio de Janeiro até o fim do ano.
O governador de Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB), assinou carta de intenção com o Banco de Desenvolvimento da China (CDB, na sigla em inglês) para construir uma ferrovia de Cuiabá a Santarém (PA).
O projeto prevê a construção de uma linha férrea paralela à BR-163, que liga as mesmas cidades e está sendo pavimentada. O trajeto é de cerca de 1.800 quilômetros.
Segundo o governo de Mato Grosso, o banco se comprometeu a emprestar US$ 10 bilhões. Em contrapartida, produtos e serviços terão de ser importados da China.
O próximo passo é um estudo de viabilidade do projeto. Ao menos duas empresas estão envolvidas --a ATI, uma holding de Hong Kong, e a estatal Empresa de Engenharia Ferroviária da China (Crec, na sigla em inglês).
Apesar do projeto ainda embrionário, o governo mato-grossense prevê que a obra fique pronta em cinco anos.
A viagem da comitiva a Pequim foi precedida de reuniões no Brasil nos últimos meses. Em uma deles, em setembro, Barbosa viajou de carro com representantes da Crec de Cuiabá a Santarém.
Liberação
"A ferrovia é a carta de alforria para os produtores de Mato Grosso", afirmou Carlos Fávaro, presidente da Aprosoja, que reúne aproximadamente 5.000 sojicultores. Ele integra a comitiva em Pequim.
Fávaro afirma que a BR-163 "já está nascendo estrangulada" em razão das poucas opções para o escoamento da safra.
O sojicultor afirma que o transporte do meio-norte do Estado até o porto de Santos custa entre US$ 100 e US$ 120 por tonelada. Esse valor cai para US$ 50 a US$ 60 com o escoamento via Santarém.
Caso o empréstimo se confirme, será o maior dado pela CDB ao Brasil, empatado com os US$ 10 bilhões concedidos à Petrobras em 2009.
O banco deve inaugurar escritório no Rio de Janeiro até o fim do ano.
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