28/06/2012 - Jornal do Comércio
A definição sobre a modelagem financeira do metrô de Porto Alegre por parte do governo federal ocorrerá até o final da próxima semana. A garantia foi dada pelo secretário do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Maurício Muniz, ao prefeito José Fortunati, na manhã de ontem, em Brasília. Conforme Muniz, restaria apenas o aval final dos ministros das Cidades, do Planejamento e da Fazenda.
“A licitação do metrô da Capital depende deste anúncio”, enfatiza o prefeito, que não recebeu indicações sobre as diretrizes que serão selecionadas pela União para o repasse dos recursos federais. Fortunati lembra que as equipes da prefeitura, do governo estadual e parceiros já trabalham de modo integrado no recém inaugurado Escritório do MetrôPoa para agilizar os estudos e projetos necessários.
Orçado em R$ 2,4 bilhões, o projeto prevê investimento de R$ 600 milhões da prefeitura, R$ 300 milhões do governo do Estado e R$ 1 bilhão da União. O montante inclui ainda R$ 265 milhões em isenções de tributos municipais e estaduais, e R$ 323 milhões originários de financiamento privado.
A primeira fase da linha do metrô, estimada em 15 quilômetros e 13 estações, compreende as avenidas Assis Brasil, Borges de Medeiros, Brasiliano de Moraes, Benjamin Constant, Cairú, Farrapos, rua Voluntários da Pátria e largo Glênio Peres. O projeto considera uma tecnologia de transporte segregada do sistema viário, chamada de “metrô leve”, apontada como a melhor escolha para atendimento da demanda de Porto Alegre.
A operação da linha do metrô atenderá diariamente a um público médio de 310 mil passageiros, reduzindo a utilização do transporte individual e incentivando a utilização do transporte público. Serão 25 composições, formadas cada uma por quatro carros que transportam em média 270 pessoas cada um.
Projeto para rodoviária da Capital terá consulta popular
A revitalização da Estação Rodoviária de Porto Alegre deverá trazer, além de mais conforto para os 14 mil usuários diários, a integração com os outros modais de transporte disponíveis na Capital. Para que esse objetivo seja alcançado, sem deixar de lado a melhora na arquitetura, o governo estadual lançou ontem o concurso para o Projeto Básico de Modernização da Estação. Através dele, serão selecionadas as duas melhores propostas que visarão a melhorar a acessibilidade, o conforto, a arquitetura e a integração do local com o resto do Centro. Como premissa para a seleção, está também a confecção de um Estudo Técnico de Viabilidade Econômico-Financeira e de um Estudo Técnico de Viabilidade Ambiental.
As propostas, recebidas a partir do dia 30 de novembro, serão avaliadas por uma comissão julgadora formada por membros da Secretaria de Infraestrutura e Logística do Estado (Seinfra), do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), da prefeitura, do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado do Rio Grande do Sul (Crea-RS), do Instituto de Arquitetos do Brasil - Departamento do Rio Grande do Sul (IAB/RS), da Secretaria Estadual do Turismo (Setur) e da Associação Rio-Grandense de Transporte Intermunicipal (RTI).
“A rodoviária da Capital precisa de um tratamento diferente, com um grande conjunto de melhorias, por isso a abertura do concurso. A partir da escolha deste projeto arquitetônico, a empresa que vencer a licitação para administrar o local deverá seguir o portfólio de modernização”, explicou Beto Albuquerque, titular da Seinfra.
O secretário relatou que, após a escolha dos dois finalistas, a decisão de qual modelo será implantado passará por avaliação popular, através da internet, de audiência pública e de votação em uma urna instalada na rodoviária. Um dos pontos ressaltados por Albuquerque foi sobre a localização da estação, que permanecerá no mesmo local, mas ganhando integração com outras partes da cidade. A exigência do governo quanto aos projetos é de que eles contenham ideias sobre a ligação da rodoviária com a estação do Trensurb, com a hidrovia, com as futuras ciclovia do Cais Mauá e estação do metrô e com as paradas do transporte coletivo municipal.
Além disso, está prevista a contemplação de soluções para a integração com o Mercado Público, para a implantação de uma área para estacionamentos, de um bicicletário, de acondicionamento térmico e de uma cobertura para o embarque e desembarque do público que se utiliza de táxis.
A titular da Setur, Abgail Pereira, reforçou a importância da qualificação do local. “Dados apontam que o principal consumidor de turismo do Estado é o próprio gaúcho, com frequente deslocamento por meio de ônibus. Boa parte dos argentinos também chega ao Rio Grande do Sul por esse meio de transporte. Precisamos estar atentos a esta demanda”, acredita.
Durante o lançamento do concurso, Florisbelo Gonçalves, presidente da Associação dos Empresários da Rodoviária de Porto Alegre (Aerpa), solicitou que os interesses dos 110 lojistas que trabalham na estação fossem priorizados. Para ele, as três mil pessoas que prestam serviços ali não podem ser esquecidas.
A Seinfra divulgou ainda que a proposta considerada vencedora pela comissão será premiada com R$ 1 milhão, pago pelo vencedor da futura licitação de concessão dos serviços da rodoviária. A previsão é que a assinatura do contrato com os autores do projeto seja feita até o final de maio de 2013.
A definição sobre a modelagem financeira do metrô de Porto Alegre por parte do governo federal ocorrerá até o final da próxima semana. A garantia foi dada pelo secretário do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Maurício Muniz, ao prefeito José Fortunati, na manhã de ontem, em Brasília. Conforme Muniz, restaria apenas o aval final dos ministros das Cidades, do Planejamento e da Fazenda.
“A licitação do metrô da Capital depende deste anúncio”, enfatiza o prefeito, que não recebeu indicações sobre as diretrizes que serão selecionadas pela União para o repasse dos recursos federais. Fortunati lembra que as equipes da prefeitura, do governo estadual e parceiros já trabalham de modo integrado no recém inaugurado Escritório do MetrôPoa para agilizar os estudos e projetos necessários.
Orçado em R$ 2,4 bilhões, o projeto prevê investimento de R$ 600 milhões da prefeitura, R$ 300 milhões do governo do Estado e R$ 1 bilhão da União. O montante inclui ainda R$ 265 milhões em isenções de tributos municipais e estaduais, e R$ 323 milhões originários de financiamento privado.
A primeira fase da linha do metrô, estimada em 15 quilômetros e 13 estações, compreende as avenidas Assis Brasil, Borges de Medeiros, Brasiliano de Moraes, Benjamin Constant, Cairú, Farrapos, rua Voluntários da Pátria e largo Glênio Peres. O projeto considera uma tecnologia de transporte segregada do sistema viário, chamada de “metrô leve”, apontada como a melhor escolha para atendimento da demanda de Porto Alegre.
A operação da linha do metrô atenderá diariamente a um público médio de 310 mil passageiros, reduzindo a utilização do transporte individual e incentivando a utilização do transporte público. Serão 25 composições, formadas cada uma por quatro carros que transportam em média 270 pessoas cada um.
Projeto para rodoviária da Capital terá consulta popular
A revitalização da Estação Rodoviária de Porto Alegre deverá trazer, além de mais conforto para os 14 mil usuários diários, a integração com os outros modais de transporte disponíveis na Capital. Para que esse objetivo seja alcançado, sem deixar de lado a melhora na arquitetura, o governo estadual lançou ontem o concurso para o Projeto Básico de Modernização da Estação. Através dele, serão selecionadas as duas melhores propostas que visarão a melhorar a acessibilidade, o conforto, a arquitetura e a integração do local com o resto do Centro. Como premissa para a seleção, está também a confecção de um Estudo Técnico de Viabilidade Econômico-Financeira e de um Estudo Técnico de Viabilidade Ambiental.
As propostas, recebidas a partir do dia 30 de novembro, serão avaliadas por uma comissão julgadora formada por membros da Secretaria de Infraestrutura e Logística do Estado (Seinfra), do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), da prefeitura, do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado do Rio Grande do Sul (Crea-RS), do Instituto de Arquitetos do Brasil - Departamento do Rio Grande do Sul (IAB/RS), da Secretaria Estadual do Turismo (Setur) e da Associação Rio-Grandense de Transporte Intermunicipal (RTI).
“A rodoviária da Capital precisa de um tratamento diferente, com um grande conjunto de melhorias, por isso a abertura do concurso. A partir da escolha deste projeto arquitetônico, a empresa que vencer a licitação para administrar o local deverá seguir o portfólio de modernização”, explicou Beto Albuquerque, titular da Seinfra.
O secretário relatou que, após a escolha dos dois finalistas, a decisão de qual modelo será implantado passará por avaliação popular, através da internet, de audiência pública e de votação em uma urna instalada na rodoviária. Um dos pontos ressaltados por Albuquerque foi sobre a localização da estação, que permanecerá no mesmo local, mas ganhando integração com outras partes da cidade. A exigência do governo quanto aos projetos é de que eles contenham ideias sobre a ligação da rodoviária com a estação do Trensurb, com a hidrovia, com as futuras ciclovia do Cais Mauá e estação do metrô e com as paradas do transporte coletivo municipal.
Além disso, está prevista a contemplação de soluções para a integração com o Mercado Público, para a implantação de uma área para estacionamentos, de um bicicletário, de acondicionamento térmico e de uma cobertura para o embarque e desembarque do público que se utiliza de táxis.
A titular da Setur, Abgail Pereira, reforçou a importância da qualificação do local. “Dados apontam que o principal consumidor de turismo do Estado é o próprio gaúcho, com frequente deslocamento por meio de ônibus. Boa parte dos argentinos também chega ao Rio Grande do Sul por esse meio de transporte. Precisamos estar atentos a esta demanda”, acredita.
Durante o lançamento do concurso, Florisbelo Gonçalves, presidente da Associação dos Empresários da Rodoviária de Porto Alegre (Aerpa), solicitou que os interesses dos 110 lojistas que trabalham na estação fossem priorizados. Para ele, as três mil pessoas que prestam serviços ali não podem ser esquecidas.
A Seinfra divulgou ainda que a proposta considerada vencedora pela comissão será premiada com R$ 1 milhão, pago pelo vencedor da futura licitação de concessão dos serviços da rodoviária. A previsão é que a assinatura do contrato com os autores do projeto seja feita até o final de maio de 2013.
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