Ferrovia Belo Horizonte - Curitiba via Campinas, Sorocaba e Sul de Minas
A noticia do Telejornal da TV TEM de Itapetininga afiliada da Rede Globo e do
portal Globo G1 falando sobre o edital para o contorno ferroviário
de Itapetininga no sul do Estado de São Paulo nos deixou contente,
pois foi citado que o “novo
traçado também deverá integrar o projeto de cerca de mil
quilômetros que ligará Belo Horizonte (MG) até Curitiba (PR) e
será usado para transportes de cargas”
e certamente passando pelo sul de Minas Gerais, Região
Metropolitana de Campinas, a futura Região Metropolitana de Sorocaba
para alcançar a Região Metropolitana de Curitiba.
Estivemos pesquisando na internet e não encontramos nada consistente além da proposta de construção da Ferrovia EF 333 que é a proposta de TAV - Trem de Alta Velocidade para passageiros ligando Belo Horizonte – Divinópolis – Poços de Caldas - Campinas – Curitiba.
Parece
nos que na edição da matéria jornalistica do tele jornal da TV TEM
afiliada da Rede Globo de Itapetininga, os jornalistas adiantaram em
primeira mão, que estão estudando o assunto o que muito nos alegra,
pois fala e escreve claramente numa ferrovia para transportes de
carga que ligará Belo Horizonte a Curitiba.
È claro
e obvio que apoiamos a idéia e a proposta, a construção de uma
nova ferrovia aproveitando o leito e trajeto das antigas ferrovias
centenárias em bitola estreita da Estrada de Ferro Sorocabana e
outras, construídas inicialmente com a força e braços humanos
através de uso de pás e picaretas com a ajuda de carroça e lombo
de burros, quando não existiam os modernos caminhões e as atuais
maquinas de terraplanagem.
A reconstrução desta nova ferrovia de carga ligando quatro (4) Regiões Metropolitanas, a de Belo Horizonte, Campinas, Curitiba e a de Sorocaba em processo de oficialização pela Assembléia Legislativa de São Paulo, bem como a aglomerações urbana de Jundiaí, Piracicaba e nos Estado de Minas Gerais interligando importantes cidades sede de Microrregião e Mesorregião de acordo com a especificações do IBGE, como as cidades de Pouso Alegre, Varginha, Três Corações, Lavras , São João Del Rey, e Divinópolis. E com a função importante de ligar a malha ferroviária sul com 7000 km nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul em bitola métrica estreita com a bitola métrica de Minas Gerais, Norte do Rio de Janeiro, Espirito Santos , Bahia e os Estados do Nordeste.
Estas ferrovia em bitola estreita construída no final do século 19 e inicio do século 20 ainda podem e devem ser operacionais por varias décadas até que se vá implantado o terceiro trilho e alargando para bitola larga de 1,600 mm integrando a nova malha ferroviária que se está construindo com as novas ferrovias pela Valec, Norte Sul, Fiol, Fico, Transnordestina, enquanto isto é possível a utilização dentro dos parâmetros moderno da intermodalidade.
Os estudos do projeto, a construção
dos trechos em bitola mista alargando e futuramente com a
interligação no Paraná do trecho inexistente de Rio Branco do Sul
a Apiaí, para alcançar a região Metropolitana de Curitiba evitando
a volta até Ponta Grossa, a possível construção de um novo trecho
interligando Iperó a Sorocaba e Itu evitando a volta até Mairinque
e claro a construção da ferrovia Campinas a BH que pensamos ser o
melhor trecho para evitar a volta até Uberaba no Triangulo Mineiro,
de Mogi Mirim - Mogi Guaçu através de Jacutinga - Albertina, via vale do Rio Cervo em Pouso Alegre a Varginha e Três Corações.
Lembramos que toda a malha ferroviária japonesa de carga e passageiro exceto o trem bala é em bitola estreita de 1.067 mm, apenas 67 milimetro ou 6,7 centímetro maior que a nossa bitola métrica, perfazendo em torno de 20.000 km de vias onde o arquipélago japonês tem aproximadamente 3.000 k de comprimento, seus vagões de carga rodam até 90 km/h, limitado a velocidade máxima em até 110 km/h e seus vagões de carga são limitados a 17 toneladas por eixo e é grande a utilização de contêineres ISO ou marítimos com grande enfase para contêineres de 10 Pés ou 3 metros de comprimento ideal para utilização urbana como são os VUC - Veiculo Urbano de Carga implantados na cidade de São Paulo.
Lembramos que toda a malha ferroviária japonesa de carga e passageiro exceto o trem bala é em bitola estreita de 1.067 mm, apenas 67 milimetro ou 6,7 centímetro maior que a nossa bitola métrica, perfazendo em torno de 20.000 km de vias onde o arquipélago japonês tem aproximadamente 3.000 k de comprimento, seus vagões de carga rodam até 90 km/h, limitado a velocidade máxima em até 110 km/h e seus vagões de carga são limitados a 17 toneladas por eixo e é grande a utilização de contêineres ISO ou marítimos com grande enfase para contêineres de 10 Pés ou 3 metros de comprimento ideal para utilização urbana como são os VUC - Veiculo Urbano de Carga implantados na cidade de São Paulo.
A
introdução da novas tecnologia intermodal como a conteinerização
ISO, a conteinerização domestica Norte Americana, as novas gerações
de vagões de empilhamento de conteiner duplo tipo Double-Stack, a
conteinerização Europeia da caixa móvel ou swap bodies, o ACTS
System (Sistema de transporte por contêiner Rolante) , os vagões
tipo canguru que carregam semi reboque da ModaLohr do grupo Alstom,
ou o da Megaswing DUO do fabricante sueco Kockums Industrier, e o
desenvolvimento de um mercado de pequenos contêineres de 10 pés ou
3 metros como o do mercado japonês, a introdução de empilhadeiras e
equipamento de içamento hidráulico e transtêiner para melhorar o
conjunto logístico brasileiro.
O moderno
sistema ferroviário de transporte de carga geral se baseia na
sinergia da cooperação e a integração com o sistema rodoviário,
onde os caminhões através de sua flexilidade e mobilidade em
qualquer direção faz os trajetos curtos e de média distancia e são
integrados aos sistema de transporte ferroviário para atender as
longas distancia e a média quando existir uma demanda de carga
econômica através da utilização de terminais e centro logísticos
de carga e equipamento intermodais, junto ao eixo ferroviário.
É importante estudar a questão econômica, lembrando que a Região Metropolitana de Curitiba tem uma população de 3 milhões e 200 mil habitantes e um PIB de 74,8 Bilhões de Reais com 26 municípios, a região Metropolitana de Sorocaba tem uma população de 1 milhão e 300 mil habitantes e um PIB de 26,5 bilhões de reais com 20 municípios, Campinas tem uma população de 2 milhões e 800 mil habitantes e um PIB de 65 bilhões de reais e 19 municípios, Pouso Alegre, Varginha, Três Corações, Lavras, São João Del Rey em Minas Gerais são municípios todos com mais de 100 mil habitantes e são cidades em crescimento e desenvolvimento que formam aglomerações urbanas com vários municípios formando microrregiões e mesorregião, lembrando que Divinópolis é uma cidade com mais de 200 mil habitantes com um PIB de 3 bilhões de reais, e a Região Metropolitana de Belo Horizonte tem 4 milhões e 900 mil habitantes com um PIB de 108 bilhões de Reais com 34 municípios. Estas regiões alcançam o PIB de 300 bilhões de reais com mais de 12 milhões de habitantes. E se acrescentarmos a Região Metropolitana de São Paulo com 39 municípios e PIB de 600 Bilhões de Reais, distante cerca de 100 km tanto de Campinas quanto de Sorocaba teremos um complexo metropolitano de 900 bilhões de reais com um mercado consumidor de 32 milhões de habitantes.
É obvio
e importante que devemos dar um novo pensamento, um novo tratamento
e uma nova reestruturação na organização dos transporte de carga
e logística, sabendo que o sistema de transporte de carga baseado
apenas no sistema rodoviário de carga no sudeste está entrando em
colapso, onde os caminhoẽs
já estão proibido de trafegar e cruzar as avenidas marginais do tiete de
são paulo no
horário de rush das 04 as 10 da manhã e das 16 as 22 da noite e na
marginal pinheiros das 04 as 22 horas inviabilizando a circulação de
mercadorias e encarecendo os custos
logístico de mercadoria e produtos e o custo de vida da população
na principal cidade da América Latina e a sexta do mundo e
transferindo o congestionamento para o período do dia e a noite, bem
como expulsando empresas comerciais e industriais da Região
Metropolitana de São Paulo e inviabilizando a competitividade da
economia das industrias brasileira e o mesmo esta preste a
acontecer na Região Metropolitana de Campinas onde no horário de
rush as principais estradas do entorno estão congestionadas e as
principais estradas do sudeste, rodovias Régis Bitencourt de
Curitiba a São Paulo, a rodovia Fernão Dias de São Paulo a Belo
Horizonte, a Rodovia Dom Pedro I, Ligando Campinas a Rodovia Fernão
Dias e a Rodovia Presidente Dutra em Jacareí ligação com o Rio de
Janeiro e o complexo Anhanguera Bandeirante viraram em varias horas
avenidas congestionadas e saturadas.
Carlos Eduardo do Nascimento
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O blog "Ferrovia Campinas BH" esta satisfeito que novamente a postagem "Ferrovia BH Curitiba a construção" esteja novamente como "Postagem mais popular" , este texto foi escrito antes do lançamento do programa de investimento de ferrovias e rodovias da Presidenta Dilma em agosto de 2012, e na época não constava nenhuma citação na internet e agora já encontramos citações nas paginas do PAC 2, e da construção de uma ferrovia em bitola estreita, via Aguai a Poços de Caldas até Varginha; lembrando que as ferrovias no Rio de Janeiro terão que reconstruir todos os tuneis construidos no século 19 e que não passam trens com vagões de transporte com contêineres em duplo empilhamento e nem vagões com semi reboque em piggy back ...
Carlos Eduardo do Nascimento
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