26/10/2012 - O Hoje
A implantação do veículo leve sobre trilhos (VLT) no Eixo Anhanguera, em Goiânia, tão comentada desde o início do projeto – no ano passado –, vai começar a partir de janeiro, de acordo com previsão da Secretaria de Estado de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Goiânia (SEDRMG). Uma licitação para escolher a empresa que vai operar os trens por um prazo de 35 anos deve ser aberta no próximo mês.
Segundo o secretário Metropolitano, Silvio Silva Sousa, a licitação será internacional. “Já estamos sendo procurados por empresas de várias partes do mundo”, comenta. Ontem, foi realizada uma audiência pública no Palácio Pedro Ludovico Teixeira para discutir sobre o VLT. Silvio Silva lembra que, se houver necessidade, alterações ainda podem ser feitas no projeto. Após o início das obras, o prazo de conclusão previsto é de dois anos.
Silvio Silva afirma que essa será a maior obra de transporte e qualificação de via da história de Goiânia. “Esse é um projeto que vai deixar Goiânia tranquila quando o assunto é transporte coletivo pelo menos pelos próximos 35 anos”, destaca. Para ele, quando o assunto é VLT, renovação e requalificação são palavras básicas. “Precisamos preparar o eixo para uma demanda que é crescente. O modelo hoje está saturado”, completa.
De acordo com o secretario, o Eixo Anhanguera opera hoje em sua capacidade limite e o cenário atual transforma os ônibus em grandes comboios sem velocidade ou pontualidade. Além disso, os veículos são muito poluentes. “Por isso precisamos do VLT, um veículo leve e moderno, que vai solucionar o problema sem agredir a cidade”. A demanda atual do Eixo Anhanguera nos dias úteis é de 230.770 passageiros. A expectativa, segundo estudo feito para o projeto, é que esse número aumente em pelo menos mais 100 mil até 2040.
O VLT terá 14 quilômetros de extensão, 12 estações, e vai substituir o atual corredor de ônibus do Eixo Anhanguera. Os mesmos cinco terminais de integração existentes serão mantidos, totalizando 17 pontos de paradas ao longo do Eixo Anhanguera. O destaque do projeto, segundo Silvio Silva, é que ele vai levar em conta calçadas, ciclovias, acessibilidade e demais equipamentos urbanos. Até os semáforos deverão ter um controle inteligente integrado. Esta estratégia, que integra transporte e urbanismo, prevê um novo padrão de compartilhamento dos espaços da cidade com o objetivo de priorizar e integrar transporte público, pedestres e ciclistas.
Projeto prevê frota com trinta trens
De acordo com o secretario Metropolitano, Silvio Silva Sousa, o modelo de transporte coletivo da região metropolitana, com tarifa única (R$2,70), é referência em todo o País. Por isso o VLT será integrado a esse modelo. “Todo o projeto foi concebido pensando nessa manutenção”, destaca. O VLT terá uma frota de 30 trens, com dois carros por trem, e a previsão é de que eles rodem a aproximadamente 23 quilômetros por hora.
O modelo a ser implantado em Goiânia já existe em várias cidades da Europa. “Esse é o sistema mais moderno de transporte coletivo em uso no mundo. Consegue o dobro da velocidade média de um ônibus. O VLT é um resgate dos antigos bondes, mas de forma mais confiável e de altíssima tecnologia”, explica Silvio Silva.
Segundo o projeto, a implantação de um tratamento urbanístico deve abranger toda a via, de fachada-a-fachada, renovando e qualificando os espaços públicos, com novo piso, mobiliário, iluminação, pavimento da via, sinalização de tráfego e paisagismo. O VLT também não polui, já que é elétrico. “Esse projeto vai colocar Goiânia entre as cidades mais modernas do mundo”, diz o secretário.
Execução por partes
A execução do projeto deve ser feita em parceria entre o governo federal, o governo do Estado, a prefeitura e a empresa vencedora do processo licitatório. A obra deve ser realizada por módulos, desviando o tráfego para ruas próximas. “Interdita uma parte, depois de pronta, libera e interdita outra. Mas ainda estamos estudando como isso vai ser feito exatamente. O ponto positivo é que essa é uma obra relativamente rápida”, detalha o secretário metropolitano. De acordo com o projeto, o acesso às plataformas continuará sendo por catracas com leitor de cartão/bilhete do SITPASS.
A implantação do veículo leve sobre trilhos (VLT) no Eixo Anhanguera, em Goiânia, tão comentada desde o início do projeto – no ano passado –, vai começar a partir de janeiro, de acordo com previsão da Secretaria de Estado de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Goiânia (SEDRMG). Uma licitação para escolher a empresa que vai operar os trens por um prazo de 35 anos deve ser aberta no próximo mês.
Segundo o secretário Metropolitano, Silvio Silva Sousa, a licitação será internacional. “Já estamos sendo procurados por empresas de várias partes do mundo”, comenta. Ontem, foi realizada uma audiência pública no Palácio Pedro Ludovico Teixeira para discutir sobre o VLT. Silvio Silva lembra que, se houver necessidade, alterações ainda podem ser feitas no projeto. Após o início das obras, o prazo de conclusão previsto é de dois anos.
Silvio Silva afirma que essa será a maior obra de transporte e qualificação de via da história de Goiânia. “Esse é um projeto que vai deixar Goiânia tranquila quando o assunto é transporte coletivo pelo menos pelos próximos 35 anos”, destaca. Para ele, quando o assunto é VLT, renovação e requalificação são palavras básicas. “Precisamos preparar o eixo para uma demanda que é crescente. O modelo hoje está saturado”, completa.
De acordo com o secretario, o Eixo Anhanguera opera hoje em sua capacidade limite e o cenário atual transforma os ônibus em grandes comboios sem velocidade ou pontualidade. Além disso, os veículos são muito poluentes. “Por isso precisamos do VLT, um veículo leve e moderno, que vai solucionar o problema sem agredir a cidade”. A demanda atual do Eixo Anhanguera nos dias úteis é de 230.770 passageiros. A expectativa, segundo estudo feito para o projeto, é que esse número aumente em pelo menos mais 100 mil até 2040.
O VLT terá 14 quilômetros de extensão, 12 estações, e vai substituir o atual corredor de ônibus do Eixo Anhanguera. Os mesmos cinco terminais de integração existentes serão mantidos, totalizando 17 pontos de paradas ao longo do Eixo Anhanguera. O destaque do projeto, segundo Silvio Silva, é que ele vai levar em conta calçadas, ciclovias, acessibilidade e demais equipamentos urbanos. Até os semáforos deverão ter um controle inteligente integrado. Esta estratégia, que integra transporte e urbanismo, prevê um novo padrão de compartilhamento dos espaços da cidade com o objetivo de priorizar e integrar transporte público, pedestres e ciclistas.
Projeto prevê frota com trinta trens
De acordo com o secretario Metropolitano, Silvio Silva Sousa, o modelo de transporte coletivo da região metropolitana, com tarifa única (R$2,70), é referência em todo o País. Por isso o VLT será integrado a esse modelo. “Todo o projeto foi concebido pensando nessa manutenção”, destaca. O VLT terá uma frota de 30 trens, com dois carros por trem, e a previsão é de que eles rodem a aproximadamente 23 quilômetros por hora.
O modelo a ser implantado em Goiânia já existe em várias cidades da Europa. “Esse é o sistema mais moderno de transporte coletivo em uso no mundo. Consegue o dobro da velocidade média de um ônibus. O VLT é um resgate dos antigos bondes, mas de forma mais confiável e de altíssima tecnologia”, explica Silvio Silva.
Segundo o projeto, a implantação de um tratamento urbanístico deve abranger toda a via, de fachada-a-fachada, renovando e qualificando os espaços públicos, com novo piso, mobiliário, iluminação, pavimento da via, sinalização de tráfego e paisagismo. O VLT também não polui, já que é elétrico. “Esse projeto vai colocar Goiânia entre as cidades mais modernas do mundo”, diz o secretário.
Execução por partes
A execução do projeto deve ser feita em parceria entre o governo federal, o governo do Estado, a prefeitura e a empresa vencedora do processo licitatório. A obra deve ser realizada por módulos, desviando o tráfego para ruas próximas. “Interdita uma parte, depois de pronta, libera e interdita outra. Mas ainda estamos estudando como isso vai ser feito exatamente. O ponto positivo é que essa é uma obra relativamente rápida”, detalha o secretário metropolitano. De acordo com o projeto, o acesso às plataformas continuará sendo por catracas com leitor de cartão/bilhete do SITPASS.
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