A grande rejeição que existe atualmente no Brasil ao uso do VLT,
o veículo leve de transporte sobre trilhos e que é hoje a grande estrela como a melhor alternativa de superfície para a solução dos problemas de Mobilidade Urbana no mundo e principalmente na grande maioria dos países Europeus, diminuindo a circulação de automóveis e ônibus, melhorando a circulação da população, agregando valor ao aspecto urbano das cidades,além de ser uma alternativa ambientalmente correta e extremamente eficaz é a real constatação do fato que eles concorrem diretamente com os ônibus levando sobre eles uma nítida e enorme vantagem inclusive eliminando um grande percentual dos mesmos em circulação nos centros urbanos, além disso os VLTs urbanos, são capazes de atingir aos mesmos pontos servidos pelos sistemas de ônibus.Isso contraria diretamente os interesses do oligopólio dos pneus em vários setores; donos de empresas e fabricantes de ônibus,industrias de pneus,distribuidores de combustíveis e até políticos que trabalham contra os VLTs em defesa de interesses próprios,todos em defesa de um lobby que no Brasil ao longo de muitos anos é forte e poderoso.
Metrôs, correm pelo subsolo,monotrilhos em elevados suspensos sobre colunas,e eles não disputam espaços diretamente com os ônibus, por isso são menos antipatizados. Somente administradores com coragem voltados realmente para o interesse público e despojados de interesses pessoais, particulares e políticos ( e que não tenham suas campanhas políticas patrocinadas pelo setor de transportes por ônibus) conseguirão olhar para o VLT como uma alternativa de transporte moderna, mais viável, mais barata,mais confortável,mais eficiente,com sustentabilidade,além de urbanisticamente e ambientalmente correta, capaz de diminuir consideravelmente o grande impacto causado pelo excessivo tráfego de veículos (automóveis e ônibus) nas ruas e avenidas das nossa cidades, tirando de circulação a maior parte deles.
O transporte individual e os ônibus autênticos trambolhos que não atendem mais as atuais demandas e não resolvem de maneira efetiva o atual caos da MOBILIDADE URBANA em nossas cidades, ao contrário só agravam e a tornam mais critica a cada dia que passa.Por mais que sejam as desculpas sempre desprovidas de qualquer fundamento técnico, as quais sempre rebuscam para justificar de maneira disfarçada as suas antipatias pelo VLT os seus opositores,"geralmente viciados em pneus", não terão como desculpa o direito de alegar entre elas os tais custos com a implantação da rede elétrica aérea e a sua pertubação visual, pois seria um desproposito, mesmo porque atualmente existem algumas opções que são adotadas em diversos países pelo mundo além dos veículos 100% elétricos que são: a do VLT hibrido (eletro diesel) com geração própria de energia,que aqui poderá ser substituído por um sistema de geração a gaz natural (E a industria nacional está apta a fornecer esses veículos), mais ainda assim essa opção ficaria como ultima alternativa pois tecnologias mais avançadas já existem no mercado com modelos de VLTs que não necessitam de rede elétrica continua instaladas ao longo de todo percurso com os do tipo ACR (acumuladores de carga rápida) e outros modelos também já disponíveis produzidos por varias empresas do setor, sendo necessário apenas a instalação de uma rede elétrica fracionada,instalada apenas nas paradas (pontos de embarque e desembarque) dos VLTs onde a recarga é feita em apenas 25 segundos (mais rápido que a recarga de um aparelho celular) com autonomia de 1.200 metros por viagem a cada recarga (as distâncias entre as paradas de um VLT urbano oscilam entre 800 e 1000 metros).
Além dessas duas opções existe ainda uma também muito usada que é a da rede instalada no solo com a implantação do terceiro trilho. Não existe hoje na verdade mais nenhum obstáculo técnico do ponto de vista funcional e operacional que justifique a sua ausência (VLT) como um dos mais importantes e viáveis componentes do sistema de Mobilidade Urbana em nossas cidades. O que falta é vontade política,poder de decisão com independência, a quebra paradigmas e de interesses externos e contrários ao interesse público, desprendimento e acima de tudo vontade para enfrentar questão de frente do jeito que ela merece.
SÓ NÃO FAZEM POR QUE NÃO QUEREM...OU ENTÃO PORQUE NA VERDADE NÃO TÊM REALMENTE NENHUM INTERE$$E POR ISSO....
A meu ver os investidores rodoviários temem o VLT pela sua lógica, algo provado simplesmente no fato de que em breve as rodovias do País estarão estagnadas, estregues a congestionamentos, acidentes, com velocidades reduzidas devido ao grande número de veículos de carga e Ônibus dificultando e colocando em risco o tráfego e a vida dos usuários das estradas brasileiras. A teimosia é do tamanho da ganancia! Seria preciso mesmo que o governo pisasse duro e enfrentasse o forte loby dos rodoviários, que já encenam uma resistência aos VLT's com propostas de BRT's que a meu ver, em alguns casos até cabem, todavia, eles redundam, mas não abundam!
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