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Title: Primeiros carros do monotrilho de SP
Author: Lavras Além do Tempo
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05/11/2012 Dois carros estão sendo produzidos pela Bombardier em Hortolândia (SP) Os primeiros três carros do monotrilho da Linha 15...

05/11/2012

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Dois carros estão sendo produzidos pela Bombardier em Hortolândia (SP)
Os primeiros três carros do monotrilho da Linha 15-Prata do Metrô de São Paulo estão prontos na unidade da Bombardier em Kingston, no Canadá, e devem entrar em testes no mês de dezembro. A Bombardier faz parte do consórcio Expresso Monotrilho Leste e é responsável pela fabricação dos 54 trens para o sistema de monotrilho. O primeiro trem está sendo fabricado no Canadá e será testado na pista de testes que a Bombardier tem no país, para depois vir para o Brasil.

A produção também está em andamento no Brasil. Dois carros estão na linha de produção da fábrica de Hortolândia (SP) e devem ficar prontos até o início do ano. Os trens são fabricados em alumínio e circularão sob pneus na via elevada entre a Vila Prudente e a Cidade Tiradentes, na Zona Leste de São Paulo.

A linha de produção brasileira foi apresentada à imprensa na quinta-feira passada (01/11). Na ocasião, o diretor de Comunicação e Relações Institucionais da Bombardier Transportation, Luis Ramos, destacou que o monotrilho da Linha 15 será o primeiro do mundo de alta capacidade, com capacidade para 48 mil pessoas por hora/sentido. 

A linha de produção da empresa é em forma de “U”. A primeira etapa do processo de fabricação é a montagem das laterais, do estrado e da cobertura da caixa. Depois são instaladas as portas e componentes e os carros seguem para os testes de prova de água. Em seguida, são instalados os equipamentos de tração, freios, energia e refrigeração. A próxima etapa é a instalação dos truques, com os motores, rodas e sistemas de suspensão. Finalizado, os carros passarão por testes estáticos com a avaliação de todo o funcionamento das partes elétricas.

Após os testes estáticos na fábrica, os trens serão avaliados diretamente na via que está sendo construída e terá seu primeiro trecho inaugurado até o final de 2013. A empresa iniciará em dezembro a instalação de parte dos sistemas de sinalização e alimentação elétrica na via.

Segundo o diretor geral da fábrica, Manuel Gonçalves, a meta da empresa é produzir um carro por dia em Hortolândia. Os carros possuem pintura nas cores preta e branca e ganharão um desenho que foi escolhido através de um concurso popular promovido pelo Metrô de São Paulo.

A fábrica de monotrilhos foi inaugurada em abril, na mesma área onde a Bombardier possui uma unidade para reforma de trens de metrô. Foram investidos US$ 15 milhões na nova fábrica que irá atender ao mercado nacional e internacional.

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Leoni disse... 11 de fevereiro de 2014 às 12:49

A capacidade do Monotrilho previsto para a linha 15-Prata, para carruagens com largura de 3,1 m (standard), e comprimento da composição total de ~86 m e com 7 vagões, é de ~1000 pessoas, concorrendo com o BRT e o VLT, contra para a mesma largura, porém com comprimento de ~132 m e com 6 vagões é de ~2000 pessoas para o Metrô, e com comprimento de ~170 m e com 8 vagões é de ~2550 pessoas para os Trens Suburbanos, significando com isto que a capacidade do metrô e dos trens suburbanos são no mínimo o dobro do monotrilho, trafegando na mesma frequência.

A taxa de ocupação máxima recomendada mundialmente é de 6 pessoas por m².

Comparativos: A capacidade é expressa em número de passageiros por hora por sentido (p/h/s), assim BRT, VLT, Monotrilho – 4000 a 25000 p/h/s, vagões, é de ~1000 pessoas, são considerados de “Média demanda”, enquanto Metrô, Trens suburbanos – 20000 a 60000 p/h/s sendo considerados de “Alta demanda”.

Estão previstas plataformas centrais para saídas de emergência em todo seu trajeto, obrigatórias para esta função, constam na especificação técnica que iram existir, além das escadas retráteis! (de uso duvidoso).

A largura padronizada dos carros para os três são de 3,1 m (standard). Não confundir com os trens suburbanos espanhóis da CPTM-SP e alguns da SUPERVIA-RJ de 2,9 m que possuem uma plataforma (gambiarra) em frente ás portas para compensar o vão.

O monotrilho da linha 15-Prata, com ~26,5 km, Ipiranga, Cidade Tiradentes irá trafegar em uma região de alta demanda reprimida na zona Leste, com a intenção de migração de parte da linha 3-Vermelha (a mais saturada do sistema) maior do que as linhas 4-Amarela, 5-Lilás e a futura 6-Laranja, e já nasce subdimensionado, além de ser uma tremenda incógnita, quando ocorrer uma avaria irá bloquear todo sistema, pois ao contrário que ocorre com os trens suburbanos, metrô e VLT em que o chaveamento em “Y” é simples, facilitando a interpenetração e integração em linhas diversas, nos monotrilhos a mudança das carruagens para a via oposta se da de maneira complexa, com grandes distâncias entre si entre as estações, além de trafegarem em média a 12 m do piso.

A melhor opção seria o prolongamento da linha 2 Verde, com bifurcação em “Y” na estação Vila Prudente, com a previsão da futura linha para Vila Formosa, e até São Mateus e a partir daí seguir em VLT, até a cidade Tiradentes, (Após as obras começadas, a estação terminal será na estação Ipiranga da CPTM), Vila Prudente basicamente será uma estação de transbordo.

Nem conseguiram acabar com o caos da estação da Luz, e já estão "planejando" outros inúmeros transbordos na nova estação Tamanduateí com as linhas 10 Turquesa, 2 Verde, e os monotrilhos Expresso ABC e Expresso São Mateus Tiradentes, com um agravante, de que as plataformas da estação Tamanduateí são mais estreitas que a Luz, e não satisfeitos, já prevendo a expansão em linha reta em monotrilho, é assim nas linhas 2 Verde e o projeto da linha 6-Laranja com transbordo obrigatório caso os usuários desejem prosseguir viagem, fazendo que tenham que fazer múltiplos transbordos provocando enorme desconforto.

 
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