A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e o Ministério dos Transportes promovem no próximo dia 21 de novembro de 2012, em Brasília, o Seminário sobre Trens de Passageiros.
A sobrecarga das rodovias e a busca por um transporte de menor custo e mais limpo, colocam o transporte regional como uma alternativa segura e altamente eficaz.
Em diversas partes do mundo observa-se que o trem regional de passageiros é um sistema de conexão territorial. Numerosos estudos internacionais comprovam a importância das ligações regionais, onde cidades ou regiões de menor porte se ligam a grandes centros urbanos.
Neste seminário – TRENS REGIONAIS – Uma Necessidade que se Impõe – pretende-se reunir os governos federal, estadual e municipal; parlamentares, indústria, fundações e associações ferroviárias; empresários, concessionários, centro de estudos universitários, consultores, e demais atores do setor, para que lhes sejam apresentadas as opções existente de trechos para trens regionais no país; os estudos que estão em curso.
O estudo realizado pela COPPE/UFRJ, contratado pelo BNDES, e devidamente atualizado, serve de base para os estudos de viabilidade contratados pelo Ministério dos Transportes. Esse trabalho mostra que existem no Brasil:
Quadro 1 – Distribuição dos trechos por região
REGIÃO
|
TRECHOS
|
· NORTE
· NORDESTE
· SUDESTE (Exceto SP)
- SÃO PAULO
· SUL
· CENTRO-OESTE
|
-
21
12
14
12
5
|
TOTAL
|
64
|
64 TRECHOS SELECIONADOS COM BAIXA OU NENHUMA OCUPAÇÃO EM TERMOS DE TRÁFICO DE CARGA, DISTRIBUIDOS EM 19 ESTADOS DA FEDERAÇÃO.
CRITÉRIOS: TRECHOS COM 200 km DE EXTENSÃO, SERVINDO A PELO MENOS UMA CIDADE COM MAIS DE CEM MIL HABITANTES;
Com base nestas diretrizes, e diante da grande diversidade de situações apresentadas, foram escolhidos nove trechos para estudo – dois no Nordeste, quatro no Sudeste, um deles em São Paulo e três na Região Sul. Dois ultrapassaram as fronteiras estaduais, ambos entre Minas Gerais e São Paulo. Não foram selecionados, para detalhamento, trechos situados em Regiões Metropolitanas que já dispusessem de transporte ferroviário de massa.
Foram escolhidas, para estudo de caso, as seguintes ligações (em ordem geográfica norte-sul):
1) Fortaleza – Sobral, no Ceará (NE – trecho 5);
2) Cabedelo – João Pessoa – Campina Grande, na Paraíba (NE – trecho 11);
3) Vitória – Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo (SE – trecho 1);
4) Itatiaia – Volta Redonda, no Vale do rio Paraíba, Rio de Janeiro (SE – trecho 4);
5) Cruzeiro – Varginha, no sul de Minas Gerais, alcançando o Vale do rio Paraíba, em São Paulo (SE – trecho 11);
6) Campinas – Poços de Caldas, entre os estados de São Paulo e Minas Gerais (SP – trecho 6);
7) Maringá – Londrina, no Paraná (SE – trecho 1);
8) Caxias do Sul – Bento Gonçalves, na serra gaúcha (S – parte do trecho 7); e
9) Pelotas – Rio Grande, no extremo sul do Rio Grande do Sul (S – trecho 12).
Outros trechos surgiram e estão sendo estudados, como por exemplo, o Trem Brasília-Anápolis-Goiânia.
A Programação, inscrições e outras informações estão disponíveis em http://www.antt.gov.br/index. php/content/view/18453.html
Fonte: ANTT
Setor de Autarquias Sul, Quadra 1, Bloco J, Ed. CNT, Torre A, 5° Andar, Sala 510 – CEP: 70.070-010 Brasília/DF
Tel/Fax: (61) 3322-3158 / www.anptrilhos.org.br
Postar um comentário
Postar um comentário